Conversando com Sahyja sobre o novo som de sua risada, provavelmente pelo convivio com as amigas, respondeu-me ela:
MAmãe, este é a nova risada que se incorporou ao meu sistema de garganta!
18.5.10
15.5.10
Kaddish Berstein
Olá, estamos na orquestra preparando o repertório para o concerto no Municipal, domingo dia 16, as 17 horas.
Estamos tocando Adagio de Barber, e a Sinfonia numro 3 , Kaddish de Leonard Bernstein.
Berstein sempre musicou bem , em parte, suas músicas.
Mas escreveu um texto que está me indignando, falando com deus e sobre deus como se ele fosse o próprio.
Qualquer pessoa que me conheça sabe que não sou de dizer amém a tudo, não sou passível, estou mais para passional, e que gosto de acidez, e esta peça opera assim.
Concordo e acho que a arte inclui inclusive a revolta, mas acho infrutífero o texto. Frases como " Eu posso te ninar", e "deus, você esta sem fé", sei la, não acrescentam, acho besteira mesmo.
Para mim tem sido extremamente difícil estar tocando esta peça, embora goste de alguns momentos dela, visto que também na orquestração tem muito fortisíssimo, agudo,e estamos todos ou quase todos usando tampões, é uma gritaria só.
Lógico, com uma assinatura de peso. Também tenho muitas duvidas em relação a escolha de Tiago Lacerda para narrar o texto. Nada pessoal, mas preferia alguém como Tony Ramos, não sei porque. rs
O que acontece é que o escolhido fez amizade com o maestro, e deverá ocupar o palco junto à nossa orquestra outras vezes.
Kaddish é uma oração judaica feita nas sinagogas em rituais aos mortos, porém , sem citar a palavra "morte".
Samuel Pisar escreveu um outro texto para a mesma musica de Berstein,
Estamos tocando Adagio de Barber, e a Sinfonia numro 3 , Kaddish de Leonard Bernstein.
Berstein sempre musicou bem , em parte, suas músicas.
Mas escreveu um texto que está me indignando, falando com deus e sobre deus como se ele fosse o próprio.
Qualquer pessoa que me conheça sabe que não sou de dizer amém a tudo, não sou passível, estou mais para passional, e que gosto de acidez, e esta peça opera assim.
Concordo e acho que a arte inclui inclusive a revolta, mas acho infrutífero o texto. Frases como " Eu posso te ninar", e "deus, você esta sem fé", sei la, não acrescentam, acho besteira mesmo.
Para mim tem sido extremamente difícil estar tocando esta peça, embora goste de alguns momentos dela, visto que também na orquestração tem muito fortisíssimo, agudo,e estamos todos ou quase todos usando tampões, é uma gritaria só.
Lógico, com uma assinatura de peso. Também tenho muitas duvidas em relação a escolha de Tiago Lacerda para narrar o texto. Nada pessoal, mas preferia alguém como Tony Ramos, não sei porque. rs
O que acontece é que o escolhido fez amizade com o maestro, e deverá ocupar o palco junto à nossa orquestra outras vezes.
Kaddish é uma oração judaica feita nas sinagogas em rituais aos mortos, porém , sem citar a palavra "morte".
Samuel Pisar escreveu um outro texto para a mesma musica de Berstein,
14.5.10
arpeggione
Com saudades de tocar esta musica, e pensando em toca-la num futuro breve, achei este video de um cellista que nao conhecia.
Espantanda e deliciada com tanta musicalidade, aí vai alguém que toca de verdade.
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