Bicho Água

Um vídeo experimental feito por mim e Lula Mattos:

batizado 17-06-2009

Não posso deixar este dia em branco. Foi batizado , através de um primeiro ensaio, o nosso trio. Eu pensei que hoje poderia ter sido o dia de nascimento dele, mas a Andréa acha que foi batizado, então foi isso. Apesar de não ter nome. O nascimento se deu quando acordamos em tocar juntos, no plano das idéias. E hoje foi concreto. Batismo.

acordar - Conjugar
v. tr.
1. Resolver de comum acordo; recordar; pôr de acordo; harmonizar.
2. Mús. Afinar.


Somos três, obviamente. Andréa Moniz, violino, Daniel Prazeres, viola, Nora Fortunato, cello. No caso eu , esse fantasma pessoal. Total. Nem me fale.
Diante de 4 ou 5 gatos, ensaiamos Beethoven. Um brinde!

2 poemas de Tiago Leite

só setas



árvore e cobertor têm propriedades de carinho
.

mas
o boné esconde
A cabeça dele está cheia de balão
.

Fecho a porta pelo frio Sua falta não desfaz
.

Hoje maturei minha vida: sou nada além
.

De noite asfalto é chuva
.

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O verdadeiro amor


Como amaro precisa de pouco, isso é penoso
Admite-se bobo, não saber queixar
Como é dura essa certeza autônoma
Ao amar, como qualquer coisa em estado sóbrio, soa
doente
desabitado, entregue, extremamente pessoal
não amarga a decepção
Amaro é indiferente à dor e ao que não é seu
Sensível, tranqüilizante, carpinteiro
Amaro não seduz



poemas retirados do livro CHINA,

baile convulsão e outras cositas

Tenho tido várias experiências, nesses dias sem registro. Há um tempo atrás, mais ou menos duas semanas, fui à festa - que não era festa, na casa de Murilo, onde Tony, Michel e Tiago leram, cada um, um poema meu. Me emocionei demais, nunca havia ouvido tão bem falados esses poemas. No mesmo dia, pude mais uma vez ter o prazer de contracenar com o pessoal do Baile Convulsão (ouçam abaixo algumas músicas deles). Gosto da liberdade de errar, embora timidamente meus ouvidos se atraquem a cada bola fora que eu dê. Impossível não ouvir. Melhor ouvir estréias. Depois disso fomos, via Penélope (o fusquinha mais charmoso), para Rio das Ostras, no Festival de Jazz. Acampamos por lá. Por opção. E comemos uma cocada deliciosa de Muriqui. Ah, tudo bem, fizemos bem mais que isso. Lulinha deu a dica para o homem do quiosque, põe rock, que lota. Comemos um peixe maravilhoso por 30 reais, em outro dia camarão. Bom demais. E lotou. Enquanto isso, mais uma filmagem minha, daquele tipo. Sábado foi o show do Baile. Encontro por lá pessoas que gosto muito. O show foi lindo.
Domingo, dia 14,Sahyja chega após duas semanas em viagem, com biscuit, arte francesa e um quadro lindo!!! Infelizmente pego um rotavirus. Mesmo assim, fui segunda à Estação das Letras, onde quase por miragem encontro a Maira, que está mesmo no Brasil, e levou poemas lindíssimos. Foi feita uma roda de leitura de poemas. Anotem estes nomes, com os quais tenho sorrido: Camila Vardarac, Márcio André, Tiago Leite. Poetas novos, excelentes e que estarão aqui.





e a morte do porquinho, para financiar o primeiro cd ( eu ri muito)