25.4.10
da água amarela
Ibitipoca foi um feriadinho bom demais. Resolvido de imediato, quase última hora, conseguimos uma barraca com 4 lugares, o que permite próximas vantagens com uma pequenina junto. Vantagem , nesse mundo todo apressado poder extrair prazer da convivência, da natureza. Se permitir, é uma coisa difícil. Diz meu ex terapeuta que o maior medo do ser humano é a felicidade. Eu vivo na pele um pouco desse conceito, e as neuroses aparecem sempre, mas a gente vai levando, vai levando. Não é assim com todo mundo?
Então comecei a viagem carregada de Rio de janeiro, com a energia da metrópole, toda acidentada.
Mas Minas foi entrando, devagarzinho .Fomos nós dois e o fusquinha. Eita carrinho jeitado!
Ficamos no camping do Nelson, a 12 reais cada um.
O Parque lá é mesmo lindo, o clima seco e muita andança. Os lugares que mais gostei foram o Muro, a Cachoeira dos Macacos e a Gruta Monjolinho. Como o Lula é muito corajoso e só um pouquinho doido, e eu medrosa e só um pouquinho doida também, nadamos naquela água friante de arrepiar até os olhos, e passamos debaixo da pedra para o outro lado da gruta. Algumas pessoas chegam la e não sabem a beleza porque não atravessam esta escuridão, mas vale á pena.
Fiquei pensando, por ver varias crianças lá, se eu levaria a Sa. Não, não levaria. Muito sol. Tudo muito seco. e muita pedra.
Bom, resumindo a historia, jogamos ping- pong, sinuca, fomos à sauna, ao ofurô, compramos vinho da Casa Valduga, pro seco para minha mamazita, um balão lindo para a filhote, e demos uma de rico porque fomos espertos, em vez de chale, o camping nos patrocinou outras oportunidades.
Serviu para me aproximar de Lula, para me ver mais por dentro, para tomar sol, aiai muito bom.
Fizemos até o que o Rio Scenarium não permitiu.
Que eu possa dividir por aqui, ficam certas lembranças: a gruta do lobo, um pequeno restaurante-casa em que comemos truta e crepe, maravilhoso, assim, divino mesmo, com o chef de cozinha Pedro Teixeira, que caprichou.
Vulgo "avec", palavra que ele dizia a cada dez segundos.
Um barzinho mais afastado, muito doido,de blues . Gostamos do dono, uma dessas figuras de um molde só. Ele mostrou o caderno com alguns escritos dele, gostei da Revolta ao sistema , e do chamado para olhar-se mais a natureza.
Quando saímos do Parque vimos duas crianças de 1 ano e meio brincando na Penélope ( fusquinha). Os pais disseram que eles elegeram, no meio daquele bando de carro chique, o fusquinha como o mais lindo de todos!!!!
È isso aí.
Já na volta paramos na estrada perto de Juiz de Fora, comemos um franguinho que vou te contar, com angu , e um cafezinho feito por lá, também com um aroma à parte.
Só posso agradecer a pessoa que está ao meu lado por ser como é, e me fazer tão feliz.
E pedir ao papai do céu que dure, dure.
Da próxima vez, já que nessa não deu, eu quero ver um lobo, o lobo de Ibitipoca.
Então comecei a viagem carregada de Rio de janeiro, com a energia da metrópole, toda acidentada.
Mas Minas foi entrando, devagarzinho .Fomos nós dois e o fusquinha. Eita carrinho jeitado!
Ficamos no camping do Nelson, a 12 reais cada um.
O Parque lá é mesmo lindo, o clima seco e muita andança. Os lugares que mais gostei foram o Muro, a Cachoeira dos Macacos e a Gruta Monjolinho. Como o Lula é muito corajoso e só um pouquinho doido, e eu medrosa e só um pouquinho doida também, nadamos naquela água friante de arrepiar até os olhos, e passamos debaixo da pedra para o outro lado da gruta. Algumas pessoas chegam la e não sabem a beleza porque não atravessam esta escuridão, mas vale á pena.
Fiquei pensando, por ver varias crianças lá, se eu levaria a Sa. Não, não levaria. Muito sol. Tudo muito seco. e muita pedra.
Bom, resumindo a historia, jogamos ping- pong, sinuca, fomos à sauna, ao ofurô, compramos vinho da Casa Valduga, pro seco para minha mamazita, um balão lindo para a filhote, e demos uma de rico porque fomos espertos, em vez de chale, o camping nos patrocinou outras oportunidades.
Serviu para me aproximar de Lula, para me ver mais por dentro, para tomar sol, aiai muito bom.
Fizemos até o que o Rio Scenarium não permitiu.
Que eu possa dividir por aqui, ficam certas lembranças: a gruta do lobo, um pequeno restaurante-casa em que comemos truta e crepe, maravilhoso, assim, divino mesmo, com o chef de cozinha Pedro Teixeira, que caprichou.
Vulgo "avec", palavra que ele dizia a cada dez segundos.
Um barzinho mais afastado, muito doido,de blues . Gostamos do dono, uma dessas figuras de um molde só. Ele mostrou o caderno com alguns escritos dele, gostei da Revolta ao sistema , e do chamado para olhar-se mais a natureza.
Quando saímos do Parque vimos duas crianças de 1 ano e meio brincando na Penélope ( fusquinha). Os pais disseram que eles elegeram, no meio daquele bando de carro chique, o fusquinha como o mais lindo de todos!!!!
È isso aí.
Já na volta paramos na estrada perto de Juiz de Fora, comemos um franguinho que vou te contar, com angu , e um cafezinho feito por lá, também com um aroma à parte.
Só posso agradecer a pessoa que está ao meu lado por ser como é, e me fazer tão feliz.
E pedir ao papai do céu que dure, dure.
Da próxima vez, já que nessa não deu, eu quero ver um lobo, o lobo de Ibitipoca.
11.4.10
Improviso
Neste tempo todo, pensei em escrever sobre os ensaios da 4 de Brahms, sobre Lars von Trier, sobre o meu aniversário, sobre o show que participei no Canecão, sobre a gig do lançamento de Cd do Pascoal Meireles, entre outras coisas.
A boa noticia de hoje é que Yo-Yo Ma virá ao Brasil, e também a jazz band da Concertgebouw, uma das melhores orquestras do mundo, e que já tive o imenso prazer de assistir.
A boa notícia do ano é que estou felicíssima com o início do curso de improvisação no Cigam, com Humberto Mirabelli, também meu professor de violão.
Acho uma oportunidade única o Cigam em si, antes eu tivesse descoberto a escola há dez anos atrás. Mas como não tenho pressa, e choramingar não leva a nada, vou com calma e consciente que devo estudar três vezes mais do que ando estudando hoje.
Recebi do Adrian Barbet uma apostila que ele fez, onde trabalha arpejos de uma forma interessante, começando pela terça, depois pela quinta depois pela sétima, alternando tercinas, com variações, com tensões adicionadas. Toco cello há trinta anos, apenas rs, e confesso a dificuldade em estudar a apostila, porque quebra o paradigma, a forma que eu estudava , de repente as mesmas coisas até, ou parecidas, no erudito.
O raciocinio rápido me parece ser a tônica para um bom improviso. E o esquema de estudo é feito de maneira que o reflexo esteja em mãos.
Tenho dedilhado escalas em quartas, sobe em do, desce em Fa maior, depois seguindo o ciclo si bemol, etc.
Neste curso que se iniciará semana agora, terei com certeza um rumo para me aprofundar. E muito o que fazer nesta vida!!!
Bom, escrevo para convidar quem curte improviso, para o início das aulas. Segue o video com mais informações. Lembrando o quanto este curso é precursor em sua área, e mais, da importância de surgirem cursos que falem esta lingua a outros instrumentos que não só violao, guitarra , piano.
Seria ótimo se várias pessoas se animassem e dessem força a esta ideia. Na boa, eles e nós, ambos músicos, merecemos.
A boa noticia de hoje é que Yo-Yo Ma virá ao Brasil, e também a jazz band da Concertgebouw, uma das melhores orquestras do mundo, e que já tive o imenso prazer de assistir.
A boa notícia do ano é que estou felicíssima com o início do curso de improvisação no Cigam, com Humberto Mirabelli, também meu professor de violão.
Acho uma oportunidade única o Cigam em si, antes eu tivesse descoberto a escola há dez anos atrás. Mas como não tenho pressa, e choramingar não leva a nada, vou com calma e consciente que devo estudar três vezes mais do que ando estudando hoje.
Recebi do Adrian Barbet uma apostila que ele fez, onde trabalha arpejos de uma forma interessante, começando pela terça, depois pela quinta depois pela sétima, alternando tercinas, com variações, com tensões adicionadas. Toco cello há trinta anos, apenas rs, e confesso a dificuldade em estudar a apostila, porque quebra o paradigma, a forma que eu estudava , de repente as mesmas coisas até, ou parecidas, no erudito.
O raciocinio rápido me parece ser a tônica para um bom improviso. E o esquema de estudo é feito de maneira que o reflexo esteja em mãos.
Tenho dedilhado escalas em quartas, sobe em do, desce em Fa maior, depois seguindo o ciclo si bemol, etc.
Neste curso que se iniciará semana agora, terei com certeza um rumo para me aprofundar. E muito o que fazer nesta vida!!!
Bom, escrevo para convidar quem curte improviso, para o início das aulas. Segue o video com mais informações. Lembrando o quanto este curso é precursor em sua área, e mais, da importância de surgirem cursos que falem esta lingua a outros instrumentos que não só violao, guitarra , piano.
Seria ótimo se várias pessoas se animassem e dessem força a esta ideia. Na boa, eles e nós, ambos músicos, merecemos.
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