O Phantópera da Asma é uma banda de música eletrolírica. O Phantópera da Asma é uma sensação contemporânea. Como é? O Phantópera da Asma é algo entre os Beatles, Karlheinz Stockhausen, Frank Zappa, Roberto Carlos, Ramones e o day after de um homérico porre de Fogo Paulista. Mas como é que é? Tudo ao mesmo tempo. E nada ao mesmo tempo também. Uma banda de patafísicos etílicos. O Phantópera da Asma está gravando seu primeiro álbum intitulado Goober Soul. O álbum é composto por 12 canções sem qualidades – num mundo sem qualidades, nada mais honesto que canções sem qualidades. O destaque vai para “Tristan’s Contemporary Love Song”, uma canção de amor climática e triste (onde usam inserções lisérgicas (seja lá o que isso queira dizer) e melotron) e a versão personalíssima da música “4’33” do compositor erudito John Cage. A gente não sabe fazer música, mas a gente faz por pirraça. E, claro, diversão. Afinal: “A felicidade do Homem é uma Felicidade Guerreira. Viva a rapaziada! O Gênio é uma grande Besteira” (Oswald de Andrade).
Dados do disco de estréia (a sair no final do ano):
1. A primeira canção d’O Phantópera da Asma – suíte
2. Goober Soul
3. Cachorra saussuriana
4. Tristan’s Contemporary Love Song
5. Alta noite (Singing in the shower version)
6. Prozac Days
7. O espantalho e o coronel
8. Galactus Song
9. Um zoom de azuis
10. Você não deverá entender nada
11. Oswaldiana
12. 4’33
O Phantópera da Asma é:
Calixto – guitarra & voz & etc.
Frango – guitarra
Sagayama – baixo
* Na bateria, sempre um amigo convidado para tocar nos discos e/ou shows
Como petisquinho de entrada, antes da feijoada completa, mando a letra (não pude mandar a partitura, já que estou sem scanner para digitalizar a dita) de “Tristan’s Contemporary Love Song”.
Tristan’s Contemporary Love Song
Ela é a mulher
Que sabe bem
O que ela quer
Se é nadar ou rock’n’roll
Se é beber no Bar do Moe
Se é habitar o que eu sou
Ler Edgar Allan Poe
Se eu a chamar
De Iá-iá
Ela não vai
Nada gostar
Mas ama farra
Já tocou tarol
No Farol
Da Barra
Ela é a mulher
Que curte ler
No amanhecer
No belvedere
Gosta de tango
De Moliére
E do satânico
Baudelaire
Conheceu o ativista
John Sinclair
Foi cellista
& bruxa de Blair
Ela é a mulher
Ela é a mulher
Ela é a mulher
Cujo mister
É estar pra o que
Der e vier
Ela é uma parada
Linda fadinha
Deixa sempre minha
Espada tarada
(Lâmina quente)
Entrar atrás, na frente,
Em cima, em baixo, entre
Ela é a mulher
Ela é a mulher
Ela me ama
Ela me quer
Ela me chama
De Corbière
That’s all folks!
Ela é a mulher
Que sabe bem
O que ela quer
Se é nadar ou rock’n’roll
Se é beber no Bar do Moe
Se é habitar o que eu sou
Ler Edgar Allan Poe
Se eu a chamar
De Iá-iá
Ela não vai
Nada gostar
Mas ama farra
Já tocou tarol
No Farol
Da Barra
Ela é a mulher
Que curte ler
No amanhecer
No belvedere
Gosta de tango
De Moliére
E do satânico
Baudelaire
Conheceu o ativista
John Sinclair
Foi cellista
& bruxa de Blair
Ela é a mulher
Ela é a mulher
Ela é a mulher
Cujo mister
É estar pra o que
Der e vier
Ela é uma parada
Linda fadinha
Deixa sempre minha
Espada tarada
(Lâmina quente)
Entrar atrás, na frente,
Em cima, em baixo, entre
Ela é a mulher
Ela é a mulher
Ela me ama
Ela me quer
Ela me chama
De Corbière